Saudações Liberais;
O nosso deputado esteve hoje presente no Debate sobre o Estado da Nação e congratulou o facto de podermos encontrar o chefe do governo na casa da democracia, algo que será raro daqui em diante em virtude do que foi ontem aprovado.
Durante a sua intervenção, o João Cotrim de Figueiredo tocou em pontos que para a Iniciativa Liberal são essenciais neste momento. Vamos entrar num período em que tudo o que não precisamos é de submissão e de uma nação amorfa, exatamente o que a proposta aprovada ontem ajuda a criar. Vamos entrar num período em que o escrutínio, a oposição e a apresentação de ideias alternativas são, mais do nunca, essenciais, o que comprova a nossa ideia de que o Bloco Central é uma grave ameaça à democracia.
Estamos prestes a receber uma quantia de dinheiro vindo da União Europeia e é preciso relembrar que parte dele não é dado, é apenas emprestado e terá de ser reposto pelas gerações futuras. Por esta razão, é imprescindível que todos os fundos sejam aplicados com vista a criar e não a subsidiar porque necessitamos de criar um país produtivo, que permita às gerações futuras pagar as dívidas que contraímos sem por em causa a economia do país. Necessitamos de criar uma economia ágil e forte, com base em impostos baixos e na iniciativa privada, com um Estado pequeno e sem a função de agente económico, sendo apenas um regulador.
Portugal vai receber 45 mil milhões de euros e para aplicar estes fundos é necessária:
- Transparência – Sabe-se muito pouco sobre a aplicação destes fundos e nada nos garante que não exista à volta destes teias de compadrio e de corrupção;
- Velocidade – Pelo que a burocracia é um alvo direto a abater;
- Critério e racionalidade – Para evitar a gestão danosa que é característica dos governos do PS e para evitar que se repita a receita do Eng. Sócrates que culminou num bolo monstruoso de dívida pública que ainda hoje nos sufoca.
Falámos também sobre o lamentável programa de recuperação económica do Eng. Costa e Silva, o Paraministro que o Bloco Central recusou ouvir no Parlamento. Em mais de 140 páginas, este Senhor só propõe mais Estado, mais dirigismo, mais coletivismo e muito pouca iniciativa individual. No meio da encenação, ainda há espaço para culpar o Liberalismo pelos males do país, curioso que nos últimos 25 anos, o PS governou 18 e nunca em Portugal foram adotadas políticas liberais. Se tivessem sido, hoje não estaríamos neste triste situação.
Este plano é mais um ataque à liberdade das pessoas porque entrega todos os setores a um Estado omnipresente e omnipotente que tudo quer controlar. Não há nada neste plano que escape ao domínio do Estado que já não é só visto como jogador principal, é visto como a equipa inteira, enquanto devia ser apenas o árbitro.
“Isto não é uma jangada Atlântica, isto é um carrossel que está a meter água por todos os lados. Isto não é um plano, isto é um catálogo. Isto não é uma visão, isto é um delírio dirigista por parte do Estado”
Como o Senhor Primeiro-ministro fingiu não ouvir as questões que o nosso deputado lhe colocou e usou o seu tempo para dizer que não lhe tinha sido colocada nenhuma questão, enquanto lhe foram colocadas várias, nós recapitulamos porque uma coisa é certa, as questões foram colocadas e o Senhor ouviu-as, depois ignorou, o que nos leva a confirmar que realmente não tem qualquer prioridade estabelecida. O nosso deputado questionou-lhe o seguinte: “ Que prioridades vão efetivamente ser escolhidas neste role? E vai deixar algum espaço para a liberdade das pessoas ou vai deixar que seja o Estado omnipresente numa nação submissa a dirigir isto tudo?”
Juntos somos alternativa!!!
O Liberalismo é a alternativa!!!
#aveiromaisliberal