Saudações Liberais;
Apresentamos hoje, de novo, um tema que para a Iniciativa Liberal representa o maior obstáculo com o qual o país se depara e representa aquela que deveria ser a principal preocupação do governo neste momento porque “Se o Estado não serve para isto, então serve para quê?”.
O SNS estagnou. Durante o período de confinamento, todas as atenções e todos os meios do SNS concentraram-se na Covid-19, o que levou a que milhares de cirurgias e milhões de consultas fossem adiadas, milhares de diagnósticos não se realizassem e, consequentemente, milhares de vidas não fossem salvas. A Iniciativa Liberal chamou desde cedo à atenção para o facto de o fator “tempo” ser decisivo no caso de certas doenças que no espaço de um mês se podem transformar de “doença grave curável” a “doença terminal incurável”. Por esta razão e porque a saúde dos Portugueses não pode esperar, apresentámos a nossa solução para o problema que o país enfrenta.
Defendemos que o Estado deve fazer acordos com o setor privado e social, promovendo o alargamento do SIGIC e do SIGA/SNS, que já hoje existe entre a rede de hospitais públicos, a estes setores. Desta forma, as consultas de especialidade e as cirurgias que não se realizaram e que fizeram disparar as listas de espera do SNS poderiam ser realizadas num hospital do setor privado ou social à escolha do utente. Desta forma, ninguém ficava meses à espera de uma solução para o seu problema e todos teriam acesso a cuidados de saúde dignos. Para a Iniciativa Liberal não há nada mais estratégico do que a saúde dos Portugueses pelo que é, para nós, inconcebível que o Governo enterre 1.200 milhões de euros na TAP, 800 milhões no Novo Banco, 15 milhões na comunicação social, entre outros gastos absurdos e que envolvem áreas nas quais o Estado não se deve envolver, enquanto o mês de Julho foi o mês com mais mortos desde há 12 anos e apenas 1.5% de pode justificar pela pandemia da Covid-19.
Hoje, grande parte dos Portugueses não tem acesso presencial ao seu médico de família e, para conseguir chegar a contacto com este, necessita de enviar um email expondo os motivos pelos quais necessita de uma consulta. No caso das pessoas com mais idade, sendo estas tendencialmente aquelas que menos literacia digital têm, pode ser necessário enviar uma carta. Escusado será dizer que este processo burocrático arcaico provoca duas situações:
- As pessoas desistem de pedir uma consulta devido à complicação que este ato implica e deixam arrastar o seu problema até um ponto em que, por vezes, é tarde demais;
- As pessoas são incapazes de expressar o seu problema não presencialmente, o que leva a que este seja consecutivamente desvalorizado e só venha a ser tido em conta quando já for tarde demais.
A Iniciativa Liberal opõe-se totalmente à forma como o SNS geriu a saúde dos Portugueses em tempos de pandemia. É verdade que, a nível de Covid, nada faltou, mas foram ignorados todos os outros problemas que representam um risco de fatalidade muito superior à Covid e podemos comprovar facilmente esta afirmação através dos números que hoje nos são apresentados, quer a nível de mortalidade, quer a nível de situações terminais que poderiam ter sido evitadas se o preconceito ideológico do Governo não tivesse sido posto à frente da saúde dos Portugueses.
Em Portugal passou-se uma situação que para a Iniciativa Liberal é lamentável e não e aceitável que se volte a repetir: morreram pessoas porque na casa da democracia existem partidos que não conseguem por de parte a obsessão ideológica contra os serviços privados e não foram capazes de aceitar que estes são essenciais para cobrir as falhas do SNS.
A Iniciativa Liberal já apresentou a sua solução para que esta situação não se volte a repetir.
Juntos somos alternativa!!!
O Liberalismo é a alternativa!!!
#aveiromaisliberal